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Ceva Saúde Animal organiza Webinar e debate impactos do COVID-19 na avicultura

Publicado em: 30 Maio 2021

Profissionais discutiram experiências da Ásia e Europa no controle da pandemia em abatedouros

Realizado na última quarta-feira, 08, o Webinar organizado pela Ceva Aves promoveu a discussão sobre as experiências adquiridas na China e Europa no controle dos impactos do COVID-19 na rotina dos abatedouros. Durante o evento online, palestrantes renomados trouxeram panoramas atualizados das empresas dessas regiões, além da apresentação da realidade brasileira.

Com o objetivo de levar informações aos clientes, o evento contou com a participação de cerca de 140 representantes da avicultura de todas as regiões do Brasil. Foram três palestras destinadas a sanar dúvidas, divulgar ações, dar dicas de segurança e tranquilizar desde gestores de abatedouros até profissionais das áreas de operação.

Mediado por Luis Sesti, responsável pelos serviços veterinários na América Latina da Ceva Aves, o Webinar contou com as participações de Luciana Belenton, médica veterinária que atua na Cargill com Líder para Asia & Europe dos operações agropecuárias, Claudio Chimienti, médico veterinário consultor do abatedouro Vet&Sphère e José Maurício França, médico veterinário professor adjunto na Universidade Tuiuti do Paraná.

Luciana foi a responsável por apresentar a situação e as ações tomadas na China. Além das medidas de segurança, veterinária apontou o que falta para o Brasil. “Disciplina vai ser o maior desafio, mas o governo também precisa se encontrar”, afirma. “As empresas devem manter o contato com os funcionários, dar todo o suporte e cuidado para haver confiança nesse momento”.

O continente europeu não ficou de fora do debate. Chimienti contou como estão os trabalhos nos abatedouros e compartilhou os aprendizados durante a pandemia. O veterinário disse que foram instaladas separações de metal e celofane para manter o distanciamento social nas salas de processo, os refeitórios contam com alguns bloqueios de aproximação de funcionários e os materiais nas refeições são de uso pessoal.

França apresentou a realidade do Brasil e comparou as ações da Europa com as recomendações publicadas pelo Ministério do Trabalho que solicitam o espaçamento de 1,8m entre os funcionários na linha de abate. “Com essa medida, há uma expectativa de redução de 30% no volume de abate de aves. Por isso, existe a necessidade de alinhamento com o Ministério para não impactar a economia e mantermos a segurança, como as separações de metal e celofane”, afirma.

Ao final do Webinar, foi aberta a rodada com o público. Os inscritos no evento fizeram perguntas durante as palestras e, ao final, elas foram selecionadas e passadas aos palestrantes. As questões que ficaram para trás serão respondidas por e-mail a todos os participantes.
Confira como foi o webinar na área downloads.

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